A diferença entre preconceito e discriminação

Você sabe distinguir corretamente uma coisa da outra? O que por um lado é um sentimento natural, no outro pode ser literalmente uma revolta. O preconceito (ou pré-conceito) é um sentimento natural muito semelhante ao amor, ódio, alegria, tristeza, etc, e é também uma forma de defesa instintiva do nosso organismo agregada ao sentimento do medo para nos proteger do desconhecido. Se não fosse o nosso pré-conceito sobre uma determinada coisa ou situação, não teríamos noção das consequências ruins que aquilo poderia nos trazer, como se jogar de um penhasco ou na frente de um carro, por exemplo. Sabe aquela comida que você jura que é ruim sendo que você nunca experimentou para saber se de fato é? Isso é um preconceito que sua imaginação criou sobre o desconhecido ou sobre comentários que você já ouviu sobre aquela comida, entre outros fatores; Isso pode ser útil e positivo por um lado como também pode ser negativo e fútil por outro pois você deixa de experimentar coisas novas. Vamos ao ato de discriminar: O ato de discriminar, diferentemente do preconceito, pode e deve ser evitado numa sociedade saudável pois é uma ação prejudicial que você coloca em prática o fruto do seu ódio, ignorância à um determinado indivíduo ou grupo e que pode surtir de uma simples agressão verbal à uma agressão física, o que de forma alguma deve ser tolerado e sim considerado como crime. A discriminação pode segregar pessoas de acordo com suas culturas e crenças religiosas, por exemplo. Espero ter ajudado à desmistificar um pouco sobre este assunto que é tão divulgado pela mídia, porém, pouco esclarecido aos leitores do blog LGBT Brasil e chegamos a conclusão de que o preconceito nunca irá acabar e que todos nós temos o direito de sermos preconceituosos, mas não significa que temos o direito de discriminar pois acima de tudo todos nós merecemos repeito, tolerância e viver numa sociedade harmoniosa.